Conhecer, honrar e amar o Pai…
O conhecimento de nosso Pai através de Suas minúcias diárias conosco, por meio de Sua Palavra e por meio da riqueza dos santos sacramentos, tem o objetivo de nos levar, passo a passo, à compreensão de que toda a nossa existência se deve ao grande SIM de Deus a nós.
Este grande SIM não é apenas válido em um nível geral para toda a humanidade, mas tem um caráter sumamente pessoal: “Chamei-te pelo teu nome; tu és meu” (Is 43:1). É esse amor paternal de Deus que se dirige a cada um de nós de forma direta, querendo entrar numa relação de amor única, que só pode ser vivida em toda a sua plenitude com o próprio Deus.
Se nos unimos a uma pessoa por meio do vínculo do amor conjugal, por acaso não desejamos passar um tempo a sós com ela para cultivar a intimidade e a confiança que são próprias desse amor? Sabemos que o amor conjugal é um reflexo do relacionamento da alma com Deus, que também exige esse tempo a sós.
Assim é com o nosso Pai Celestial, que é o amor em Si mesmo e de quem todo amor procede. Ele também anseia por estar a sós com a alma e pede que Lhe reserve um tempo para isso. Nosso Deus deseja falar de modo muito pessoal e diretamente com a Sua criatura, a qual elevou à condição de filha, e cultivar esse amor íntimo.
Por quê? A resposta é simples: porque nos ama como um Pai divino. E Ele quer nos mostrar esse amor na singularidade de um relacionamento pessoal, para que o nosso amor não esfrie, mas se converta num fogo ardente que nunca se extinguirá.
É assim que o nosso Pai é!