Pouco depois de Paulo ter sido levado para Cesareia, o sumo sacerdote Ananias desceu com alguns anciãos e o advogado Tértulo para apresentar a sua acusação ao procurador Félix (Atos 24,1). No entanto, Paulo defendeu-se e Félix não encontrou razão para o condenar, pelo que adiou o processo (v. 22). Assim, Paulo permaneceu em Cesareia durante dois anos, sob custódia, mas com certas liberdades. O sucessor de Félix, Pórcio Festo, manteve Paulo preso para agradar aos judeus (v. 27).
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ATOS DOS APÓSTOLOS | Paulo, prisioneiro de Cristo
Após a série das três últimas meditações, em que abordamos a crise da missão da Igreja à luz do testemunho dos Apóstolos, vamos agora debruçar-nos sobre os últimos capítulos dos Atos dos Apóstolos. Fá-lo-emos com um esquema ligeiramente diferente do das últimas semanas, uma vez que os últimos capítulos falam por si. Não posso deixar de encorajar vivamente todos a lê-los na íntegra. São muito ricos, na medida em que narram as viagens missionárias de São Paulo e tudo o que nelas se passou. No entanto, nas meditações que se seguem, limitar-me-ei a resumir os acontecimentos, com ênfase num ou noutro ponto-chave.
ATOS DOS APÓSTOLOS | O testemunho dos apóstolos e a atual crise missionária (III)
Ao abordar hoje a questão de saber se há indícios que sugerem que Leão XIV está a reconduzir a Igreja ao caminho certo, em conformidade com a Sagrada Escritura e a Tradição, centrar-me-ei sobretudo no tema da missão, que discutimos nas duas últimas meditações.
Temos um primeiro discurso do novo Pontífice relacionado com o tema em questão. Trata-se da “alocução às delegações ecuménicas e inter-religiosas”, proferida a 19 de maio de 2025. Passo a citar alguns trechos relevantes para o tema em questão:
ATOS DOS APÓSTOLOS | O testemunho dos apóstolos e a atual crise missionária (II)
Antes de continuarmos a acompanhar São Paulo ao longo dos últimos capítulos dos Atos dos Apóstolos e de nos prepararmos para a solenidade de Pentecostes que se aproxima, voltemos ao tema iniciado ontem e detenhamo-nos nas consequências resultantes de deixarmos de considerar Jesus Cristo como o único Salvador do mundo e de já não O anunciarmos com o zelo dos apóstolos, como a Igreja fez ao longo dos séculos com grande fidelidade.
ATOS DOS APÓSTOLOS | “Paulo em Atenas”
Atos 17,16.22-31
Enquanto aguardava pela chegada dos atenienses a Atenas, Paulo ficou consumido pela visão da cidade cheia de ídolos. Então, de pé no meio do Areópago, Paulo disse: “Atenienses, em tudo vejo que são mais religiosos do que qualquer outra pessoa, pois, ao passar e olhar para os vossos monumentos sagrados, encontrei também um altar com a inscrição: ‘Ao Deus desconhecido’. Pois bem, vim anunciar-lhes o que adoram sem saber.
ATOS DOS APÓSTOLOS | “A segunda viagem missionária de Paulo”
Atos 16,6-15
Eles atravessaram a Frígia e a região da Galácia, porque o Espírito Santo os impediu de pregar a palavra na Ásia. Ao aproximarem-se de Mísia, tentaram ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. Assim, passaram por Mísia e desceram até Trôade. Naquela noite, Paulo teve uma visão: um macedônio estava de pé e suplicava-lhe, dizendo: “Venha para a Macedônia e ajude-nos”.
ATOS DOS APÓSTOLOS | “Retorno a Antioquia e a primeira controvérsia”
Atos 14,20b-28
No dia seguinte, Paulo partiu com Barnabé para Derbe. Depois de pregar o evangelho naquela cidade e de fazer muitos discípulos, regressaram a Listra, Icônio e Antioquia, encorajando os discípulos e exortando-os a permanecer na fé, dizendo-lhes que era necessário entrar no reino de Deus através de muitas tribulações.