“Com efeito, conheceis a liberalidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de que fôsseis ricos ela sua pobreza.”. (2Cor 8,9)
“Uma pobreza que nos enriquece” – É assim que podemos descrever o evento da Natividade.
Ao nascer numa família humana, Deus reforçou o núcleo da sociedade e deixou-nos o seu exemplo para imitarmos. Através da sua Encarnação, Deus quis penetrar em todas as esferas da vida humana, entre as quais a família ocupa um lugar privilegiado.
O Senhor vem ao mundo como uma criança. Foi assim que Deus escolheu descer até nós para que o possamos compreender. Uma criança suscita alegria e amor, ternura e instinto de proteção. Ninguém tem medo de uma criança! Mesmo as pessoas que tendem a fechar-se são por vezes capazes de se abrir na presença de uma criança.
Os pastores dos campos de Belém acolheram com alegria a mensagem do anjo e apressaram-se a procurar o recém-nascido. São pessoas simples e, na simplicidade dos seus corações, compreendem a importância da mensagem recebida; devem certamente ter ficado completamente fora de si perante o sublime acontecimento na gruta de Belém!
Maria e José, os pastores que saíram apressados de seus campos, os três Reis Magos que foram ao encontro do Rei que havia nascido… todos eles foram tocados e atraídos pelo mistério de Deus feito homem. Todos eles tiveram um encontro com o Senhor, embora de maneiras diferentes.
Durante a oitava de Natal, gostaria de oferecer a cada dia uma meditação simples sobre o evento da Natividade do Senhor, intercalada com canções de natal executadas pelo Harpa Dei. Espero que isso nos ajude a mergulhar mais profundamente no grande mistério dessa festa.
Alegrem-se, Cristo nasceu! É o grito de alegria que enche o céu e a terra. Alegrem-se, todos vocês que receberam esta Boa Nova!
Quanto tempo os israelitas esperaram pelo Messias! Então, quando ele chegou e as promessas começaram a se cumprir, eles não o reconheceram. Que tragédia! Agora, os judeus crentes ainda estão esperando por ele… Eles também estão esperando pela vinda do Profeta Elias, que precederá o Messias. Mas ele também já veio: “Se vocês querem entender, ele é Elias, aquele que havia de vir”, diz Jesus, referindo-se a João Batista (Mt 11,14).
