“Mantenham-se sempre em oração e súplica, orando sempre pelo Espírito, vigiando com perseverança e intercedendo por todos os santos.” (Ef 6,18).
Com essa advertência final do Santo Apóstolo, concluímos nossa breve série sobre a armadura de Deus.
“Mantenham-se sempre em oração e súplica, orando sempre pelo Espírito, vigiando com perseverança e intercedendo por todos os santos.” (Ef 6,18).
Com essa advertência final do Santo Apóstolo, concluímos nossa breve série sobre a armadura de Deus.
“Recebam também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6,17).
Mais uma vez, nosso Pai nos fornece tudo o que precisamos para a dura luta. Como um capacete, ele nos oferece a salvação em Cristo.
Os 11,1.3-4.8c-9
Assim diz o Senhor: “Quando Israel era criança, eu já o amava, e desde o Egito chamei meu filho. Ensinei Efraim a dar os primeiros passos, tomei-o em meus braços, mas eles não reconheceram que eu cuidava deles. Eu os atraía com laços de humanidade, com laços de amor; era para eles como quem leva uma criança ao colo, e rebaixava-me a dar-lhes de comer. Meu coração comove-se no íntimo e arde de compaixão. Não darei largas à minha ira, não voltarei a destruir Efraim, eu sou Deus, e não homem; o santo no meio de vós, e não me servirei do terror”.
Na meditação de ontem, terminamos com a firme certeza de que Santa Joana D’Arc, juntamente com toda a Igreja Celestial, se apressará em reunir um exército espiritual para lutar conscientemente contra as ameaças anticristãs imanentes e já existentes. Gosto de chamá-lo de “o exército do Cordeiro”.
O termo por si só deixa claro que essa é a “Noiva de Cristo”. É o exército do Rei do céu e da terra e seus guerreiros são aqueles que “seguem o Cordeiro para onde quer que ele vá” (Ap 14,4).
“Tomem sempre o escudo da fé, com o qual vocês podem apagar os dardos inflamados do Maligno.” (Ef 6,16).
Essas palavras só podem se aplicar à fé verdadeira e não adulterada que nosso Pai confiou à sua Igreja. Ela diz respeito tanto à fé na Santíssima Trindade quanto a tudo o que a Santa Igreja ensina de forma autêntica. Assim que deixamos de manter essa fé intacta e nos abrimos a qualquer doutrina falsa, por menor que pareça, o escudo da fé se torna frágil e não pode mais nos defender dos dardos inflamados do inimigo. Suponhamos, por exemplo, que alguém deixe de acreditar na ressurreição corporal de Cristo ou em Sua presença real no Santíssimo Sacramento; ou pense que o inferno não existe ou outros desvios da fé. Como, então, podemos continuar a nos defender do ataque?
“Ponham-se de pé, prontos para proclamar o evangelho da paz”. (Ef 6,15).
Essa prontidão para lutar pelo Evangelho exige renovação constante e determinação interior, porque a proclamação do Evangelho é uma das mais fortes armas ofensivas que nosso Pai nos confiou para o combate espiritual.
Uma de nossas grandes intenções é que a figura e a missão de Santa Joana d’Arc sejam corretamente compreendidas, para que Deus, que a chamou, receba o louvor que lhe é devido, e que ela, que cooperou em seu plano de salvação, seja honrada como merece. Joana D’Arc é uma grande dádiva do Senhor e, certamente, uma das criaturas mais encantadoras que saíram das mãos de Deus.