- A Santa Eucaristia
Os santos sacramentos da Igreja, particularmente a Santa Eucaristia, merecem atenção especial em nossa caminhada espiritual. Ela deve ser o ponto alto da vida da Igreja e pertencer naturalmente à nossa amada identidade católica.
Os santos sacramentos da Igreja, particularmente a Santa Eucaristia, merecem atenção especial em nossa caminhada espiritual. Ela deve ser o ponto alto da vida da Igreja e pertencer naturalmente à nossa amada identidade católica.
À medida que avançamos em nossa caminhada de discipulado e o Senhor vê que a estamos levando a sério e lutando pela santidade, Ele responde aos nossos esforços enviando-nos as chamadas “purificações passivas”.
Há aqueles que se assustam só de ouvir esta palavra. Não estão conscientes de que é um sinal de grande amor e cuidado por parte de nosso Pai.
Ontem falamos sobre a importância de um ritmo habitual de oração. Se isto se tornar uma regra para nós, também teremos construído um refúgio para nos proteger das tentações mundanas que querem nos afastar do que é essencial e nos arrastar para o superficial.
A vida de oração também está voltada para o crescimento espiritual. Isto significa que a comunhão com Deus cresce e se torna mais natural, familiar e fecunda; mas é necessário que façamos a nossa parte para cultivar a vida de oração, cooperando com a graça de Deus.
“Meu Senhor e meu Deus, concedei-me tudo o que me aproxima de Vós”, exclama São Nicolau de Flüe na segunda parte de sua famosa oração.
Na teologia mística, esta parte do caminho espiritual é chamada de “via iluminativa”. Isto significa que após os processos intensos de purificação – tanto os ativos (sobre os quais já falamos um pouco) quanto os passivos – podemos conhecer melhor a Deus. Na via iluminativa a Sagrada Escritura começa a nos falar com mais clareza, a nossa maneira de rezar muda e obtemos mais luz para o nosso caminho de seguimento do Senhor… Em resumo, o caminho fica mais fácil.
Ao lidar com as chamadas “virtudes cardeais”, normalmente se começaria com a virtude da prudência. Entretanto, como nos dias anteriores havíamos discutido a luta ascética contra as paixões, é apropriado que tratemos primeiro da virtude da fortaleza.
De fato, precisamos desta virtude para não desistir da luta e para poder suportar todas as adversidades e, às vezes, até mesmo as derrotas. Este é um aspecto importante da fortaleza: é a capacidade de suportar algo em prol de um bem maior e de estar disposto a sobrelevar o sofrimento por ele.
Durante os últimos dias de nosso itinerário santo rumo à Festa da Ressurreição, demos uma olhada nos vícios que assediam e querem subjugar a nossa alma. Ao resistir e combatê-los como efetivamente nos ensinam os mestres da vida espiritual, cooperamos ativamente no processo de purificação interior.
O vício espiritual mais difícil de ser superado é, sem dúvida, a soberba. É preciso uma luta constante e uma forte graça de Deus para fugir do orgulho e viver naquela humildade que o contraria e enfraquece de forma decisiva.
João Cassiano descreve a soberba nestes termos: “É uma besta cruel, que ataca ferozmente até mesmo os perfeitos e pode ferir com veneno mortal aqueles que estão perto da perfeição”.