“Enquanto o homem não viver na verdade, não poderá saborear a verdadeira liberdade.” (mensagem do Pai à Irmã Eugênia Ravasio)
A liberdade autêntica não existe sem a verdade. “A verdade os libertará” – nos diz o Senhor no Evangelho. Somente o nosso viver em harmonia com o Pai nos conduzirá ao local onde a verdadeira liberdade habita.
Fomos criados para esta liberdade, de modo que, com a nossa vontade, o nosso coração e toda a nossa alma, concordemos com a verdade – que é o próprio Deus – e vivamos nela.
É daí que a verdadeira liberdade vem: quando reconhecemos e concordamos com a verdade e vivemos de acordo com ela. Fora desta realidade, sempre faltará algo ao homem. A liberdade que ele buscará em outros planos é de caráter secundário e nunca será plena, pois somente “será verdadeiramente livre se o Filho lhe der a liberdade.” (cf. Jo 8,32)
Lembremo-nos que o “pai da mentira” enganou o homem no Paraíso, (Jo 8,44), fazendo-o acreditar com uma mentira que Deus o privava de algo importante (Gn 3,1). Uma mentira que distorceu a imagem do nosso Pai amoroso; uma mentira com a qual o inimigo da humanidade tenta, até hoje, sem cessar, afastar o homem de Deus e abalar a sua confiança em seu Pai amado.
Este espírito engana o homem prometendo-lhe uma liberdade que é praticamente o oposto da liberdade verdadeira a fim de escravizá-lo, pois a mentira e o erro levam à escravidão.
Mas se o homem se voltar para o Pai Celestial com sinceridade, Ele lhe enviará um raio de Sua luz e fará com que experimente um primeiro sabor da verdadeira liberdade. Se continuar neste caminho e começar a viver na verdade, sentirá a liberdade verdadeira cada vez mais e ela penetrará profundamente nele. Na medida em que o amor e a verdade – ou seja, o próprio Senhor – governarem sua vida, a liberdade verdadeira crescerá nele e, assim, poderá trilhar seu caminho como um homem a quem o Senhor libertou.