Não desanime se alguém o rejeitar ou até mesmo odiar. Permaneça no amor, como eu sempre fiz. Talvez assim você possa até conquistar os corações deles (Palavra interior).
No nosso caminho, podemos encontrar pessoas que nos rejeitam ou até nos odeiam. Se permanecermos fiéis à nossa fé em tempos cada vez mais anticristãos, isso pode acontecer com muita facilidade, sobretudo se não estivermos dispostos a fazer concessões em relação à fé e à moral e se nos mantivermos firmes nas nossas convicções. São momentos de provação, nos quais podemos demonstrar o nosso amor a Deus, mas também momentos em que, com a graça de Deus, podemos elevar-nos acima de nós próprios.
Se permanecermos no amor, mesmo em circunstâncias adversas, é sinal de que o amor divino já conquistou o nosso coração e elevou a nossa limitada capacidade de amar a atos verdadeiramente magnânimos, até divinos. Foi precisamente assim que agiu o nosso Senhor Jesus Cristo, devido à sua natureza divina. Certamente, não possuímos natureza divina, mas o nosso Pai celestial concede-nos a sua graça e torna-nos participantes da sua natureza divina. E essa graça torna-nos capazes de não reagir de forma meramente humana à hostilidade e à rejeição, fechando todas as portas, mas de deixar sempre aberto o caminho para talvez conseguirmos conquistar os corações daqueles que nos odeiam.
Sem dúvida, trata-se de uma exigência elevada. Já é muito se sofremos uma injustiça e não nos vingamos. No entanto, se apresentarmos a Deus todos os sentimentos que surgem numa situação destas e Lhe pedirmos a graça de responder à Sua maneira, então criaremos uma perspectiva que traz consigo a possibilidade de uma mudança para melhor ou, pelo menos, não a exclui.
Ninguém deseja enfrentar uma situação de rejeição. No entanto, se tal acontecer, devemos enfrentá-la com a graça de Deus. Assim, crescemos no amor e assemelhamo-nos ao Senhor!