“Tenha a coragem de ser como eu o criei e como eu quero formar você. Então, viverei em você e tomarei forma em sua vida”. (Palavra interior).
É comum que as pessoas se sintam pressionadas por várias expectativas que os outros têm a respeito de como elas acham que devem ser. Mas esses ideais, sejam de certas pessoas ou da sociedade em geral, não ajudam necessariamente a encontrar a própria identidade. Mas esses ideais, sejam de determinadas pessoas ou da sociedade em geral, não ajudam necessariamente a encontrar a própria identidade. Você também pode ter criado imagens de como acha que deve ser aos olhos dos outros.
Todas essas expectativas podem se tornar uma grande pressão, especialmente quando se trata de uma identidade fictícia, que não corresponde à essência mais profunda da pessoa. Isso pode levar ao ponto de viver na tensão constante de ter de corresponder a um ideal que não é sua verdadeira identidade. Isso também pode acontecer na esfera religiosa.
Nosso Pai, por outro lado, aponta-nos uma direção diferente, pois nosso ideal não deve ser uma identidade artificial que, afinal, é estranha ao nosso ser.
Nosso Pai conhece nossa verdadeira identidade, pois Ele nos criou à Sua imagem. No relacionamento amoroso com Ele, nos tornamos o que Ele quer que sejamos e descobrimos nossa verdadeira identidade.
É preciso certa coragem para abrir mão das identidades ou padrões artificiais que o mundo estabelece para nós e simplesmente nos abandonarmos nas mãos de Deus. Mas é exatamente dessa forma que superamos os aspectos humanos e não precisamos mais nos provar constantemente aos outros. Quanto mais natural for nosso relacionamento com nosso Pai, mais Ele poderá nos moldar e tomar forma em nossa vida.
Nosso valor nos vem de Deus e, interiorizando essa certeza, deixaremos de buscá-lo nos elogios e nas confirmações dos homens. Nosso valor mais profundo consiste em sermos seus filhos amados, como o Pai nos lembra em uma bela passagem da Mensagem à Madre Eugênia: “Elevai-vos todos a esta dignidade de filhos de Deus! Sabei apreciar vossa grandeza, e eu serei mais do que nunca vosso Pai, o mais amoroso e misericordioso dos pais!“