Verdadeira simplicidade (Parte II)

Como tínhamos visto na meditação de ontem, nossa vida começa a se concentrar e simplificar quando nos orientamos para o amor e a verdade.

De forma alguma uma vida que se concentre unicamente na preservação material da existência pode ser entendida como “simples” e desejável. Nem a verdadeira simplicidade está relacionada à falta de aptidão intelectual, que, não compreendendo os conteúdos mais profundos, simplesmente toma o que é mais compreensível. Também não é verdadeira simplicidade simplificar as coisas e contentar-se com explicações abreviadas sem profundidade; nem é simplicidade aquela falsa infantilidade que não enfrenta os problemas, mas passa por cima deles com ligeireza, sem nunca chegar a uma solução.

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Verdadeira simplicidade (Parte I)

NOTA: Na meditação de hoje e de amanhã, deixaremos o quadro habitual das meditações diárias, geralmente baseadas na leitura ou no evangelho do dia, para desenvolver um tema que é muito significativo para nossa vida espiritual: a simplicidade.

A simplicidade, devidamente entendida, é um grande valor. Na verdade, simplicidade não significa simplificar todas as coisas e não ser capaz de pensar de forma diferenciada. Ao contrário, em sua essência, a verdadeira simplicidade significa que olhamos para todas as coisas da perspectiva de Deus, de modo que cada uma ocupa seu devido lugar. É o Espírito Santo que coloca tudo em ordem, tanto na vida interior como na vida exterior.

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A santa obediência de Maria

Mq 5,1-4a

Assim fala o Senhor: “Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade. Deus deixará seu povo ao abandono, até ao tempo em que uma mãe der à luz; e o resto de seus irmãos se voltará para os filhos de Israel. Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor e com a majestade do nome do Senhor seu Deus; os homens viverão em paz, pois ele agora estenderá o poder até aos confins da terra, e ele mesmo será a paz”.

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O tempo está abreviado

1Cor 7,25-31

Irmãos, a respeito das pessoas solteiras, não tenho nenhum mandamento do Senhor. Mas, como alguém que, por misericórdia de Deus, merece confiança, dou uma opinião: Penso que, em razão das angústias presentes, é vantajoso não se casar, é bom cada qual estar assim. Estás ligado a uma mulher? Não procures desligar-te. Não estás ligado a nenhuma mulher? Não procures ligar-te. Se, porém, casares, não pecas. E, se a virgem se casar, não peca. Mas as pessoas casadas terão as tribulações da vida matrimonial; e eu gostaria de poupar-vos disso.

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Os santos julgarão o mundo

1Cor 6,1-11

Irmãos, quando um de vós tem uma questão com um outro, como se atreve a entrar na justiça perante os injustos, em vez de recorrer aos santos? Será que ignorais que os santos julgarão o mundo? Ora, se o mundo está sujeito a vosso julgamento, seríeis acaso indignos de deliberar e julgar sobre questões tão insignificantes? Ignorais que julgaremos os anjos? Quanto mais, coisas desta vida! No entanto, se tendes dessas questões a resolver, recorreis a juízes que a Igreja não pode recomendar. Digo isso, para confusão vossa!

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Alegria no sofrimento

NOTA: Devido a um erro, tomamos a leitura de hoje para o ano ímpar. No entanto, nos permite meditar sobre um tema muito importante para a vida cristã, que certamente será proveitoso para muitos.

Col 1,24–2,3

Irmãos: Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja. Dela fui constituído ministro, em virtude da missão que Deus me conferiu de anunciar em vosso favor a realização da Palavra de Deus, mistério este que esteve escondido desde a origem às gerações (passadas), mas que agora foi manifestado aos seus santos.

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Salvos pela Sabedoria

Sb 9,13-18 

Qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem pode imaginar o desígnio do Senhor? Na verdade, os pensamentos dos mortais são tímidos e nossas reflexões incertas: porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e tenda de argila oprime a mente que pensa. Mal podemos conhecer o que há na terra, e com muito custo compreendemos o que está ao alcance de nossas mãos; quem, portanto, investigará o que há nos céus? Acaso alguém teria conhecido o teu desígnio, sem que lhe desses Sabedoria e do alto lhe enviasses teu santo espírito? Só assim se tornaram retos os caminhos dos que estão na terra, e os homens aprenderam o que te agrada, e pela Sabedoria foram salvos.

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