Gn 27,1-5.15-29
Quando Isaac ficou velho, seus olhos enfraqueceram e já não podia ver. Chamou, então, o filho mais velho Esaú, e lhe disse: “Meu Filho!” Este respondeu: “Aqui estou!” Disse-lhe o pai: “Como vês, já estou velho e não sei qual será o dia da minha morte. Toma as tuas armas, as flechas e o arco, e sai para o campo. Se apanhares alguma caça, prepara-me um assado saboroso, como sabes que eu gosto, e traze-o para que o coma, e assim te dar a bênção antes de morrer”.
Jo 17,1-8
Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: “Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti; e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste. Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer. Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra. Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti. Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
Como hoje é o sétimo dia do mês, escolhi esse evangelho como base da meditação diária, embora não seja o evangelho do dia. Dedicamos o dia 7 de cada mês de maneira especial a Deus Pai e sempre celebramos uma pequena festa em sua homenagem junto a nossa comunidade e a “Família Abba”. Por outro lado, o dia 7 de agosto é o dia da sua grande Festa. O contexto dessa celebração é o seguinte:
No ano de 1932 Deus Pai apareceu a uma freira, Madre Eugênia Ravasio, e ditou-lhe uma mensagem que foi aprovada pelo bispo local de Grenoble naquele época, Dom Alexandre Caillot. Essa mensagem se tornou muito querida para nós e aprofundou enormemente o nosso relacionamento com Deus Pai. Um dos desejos que ele expressa nessa mensagem é que a Igreja estabeleça uma Festa Litúrgica em sua homenagem, celebrando-o como o “Pai de toda a humanidade” no dia 7 de agosto ou no primeiro domingo de agosto. Até hoje isso ainda não aconteceu, mas nós – bem como outros católicos fiéis – fizemos dessa festa a nossa festa e também a comemoramos no dia 7 de cada mês. É por isso que a menciono na meditação de hoje.
O texto completo da Mensagem de Deus Pai à Madre Eugênia Ravasio em espanhol pode ser encontrado no seguinte link: https://www.amadopadrecelestial.org/mensaje
Das palavras que Jesus pronuncia no Evangelho de hoje, brota uma devoção especial a Deus nosso Pai. Tudo o que Jesus disse e fez vem do Pai Celestial, e o Senhor quer que O conheçamos e O amemos. O Pai é o grande amor de Jesus e à medida que aprendamos a conhecê-Lo, compreendemos essas Suas palavras: “Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.”
Quase todas as páginas da Mensagem à Madre Eugênia mencionada acima nos deixam claro o quanto é importante que conheçamos, honremos e amemos o Pai Celestial. O essencial é reconhecê-Lo como nosso Pai amoroso que cuida de nós.
Esse é o grande tema deste livreto, que nos permite contemplar profundamente o coração de nosso Pai. Ele nos faz ver que Deus está sempre à busca de seus filhos – de toda a humanidade, para fazê-la compreender o seu amor. O homem deve ser receptivo a esse amor, viver nele e encontrar a sua verdadeira segurança, e seu lar, nele.
O conhecimento do Pai e do Filho, no qual consiste a vida eterna, é dado acima de tudo através do amor. De fato, o amor foi a motivação de Deus ao nos criar, ao nos redimir e ao querer viver em comunhão eterna conosco. O amor é o elo entre as três Pessoas da Santíssima Trindade e nós mesmos somos chamados a entrar nesse amor intratrinitário. Assim diz Jesus em sua Oração Sacerdotal ao Pai: “Manifestei-lhes o teu nome, e ainda hei de lho manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.” (Jo 17,26)
Nosso Pai Celestial é a meta e Jesus é o caminho que nos leva a Ele: “reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.”
A Mensagem do Pai à Madre Eugênia, que recomendo fortemente, inspirou-me a escrever, além das meditações diárias, uma breve meditação que chamamos “3 minutos para Abba”, também diariamente. Essas meditações são mais meditativas do que instrutivas e têm o objetivo de nos ajudar a conhecer o Pai Celestial mais profundamente. Se essas meditações servirem para aumentar o nosso amor a Deus e nos tornar mais receptivos a acolher o Seu amor, então terão produzido um fruto maravilhoso. Elas podem ser encontradas nos seguintes links:
Site: https://www.amadopadrecelestial.org/3-minutos-para-abba
Facebook: https://www.facebook.com/AmadoPadreCelestial
Telegram: https://t.me/tresminutosparaabba
E se alguém quiser fazer parte da “Família Abba”, cujos membros desejam conhecer, honrar e amar a Deus Pai de maneira especial, favor se inscrever no seguinte link: https://www.amadopadrecelestial.org/contacto
Mt 9,1-8
Naquele tempo, entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!”
Mt 20,20-28
Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é que dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
Mt 8,28-34
Naquele tempo, quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”. Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos.
Mt 8,23-27
Naquele tempo, Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Jo 20,24-29
Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.