Nas duas últimas meditações, examinamos duas deficiências diferentes da liberdade: medo e respeito humano. Além disso, falamos um pouco sobre complexos de inferioridade. Em nosso caminho de seguir a Cristo, somos chamados a superar – com a ajuda de Deus – todas essas limitações à nossa liberdade, para que elas não se tornem um obstáculo nesse caminho e não impeçam que a liberdade que a fé nos confere brilhe em nosso testemunho cristão. Hoje examinaremos três outras deficiências da liberdade, que têm certa semelhança.
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Série sobre a falta de liberdade | Parte II: “O respeito humano”
Estou fazendo esta série de meditações sobre as “deficiências da liberdade” porque, em minha opinião, é importante que nosso testemunho cristão seja permeado por aquela liberdade que somente o Senhor pode nos conceder: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8,36). Mesmo que tentemos viver de acordo com a vontade de Deus – e isso é o que toda pessoa que viveu uma verdadeira conversão deseja -, pode haver certas fraquezas que nos impedem de cumprir Sua vontade de forma voluntária, completa e imediata.
Série sobre a falta de liberdade | Parte I: “O medo”
Se você está familiarizado com minhas meditações diárias, perceberá que tento oferecer uma ajuda para aprofundar o caminho de seguir a Cristo, com base na Sagrada Escritura e no autêntico ensinamento da Igreja. Ocasionalmente, interrompo o ritmo habitual das meditações bíblicas para tratar de um tópico que considero importante na forma de uma “série”. Dessa forma, certos tópicos relacionados à vida espiritual podem ser abordados com maior profundidade.
SÉRIE SOBRE A VIDA ESPIRITUAL | A oração do coração (Parte III)
Quem tinha praticado a oração do coração por um bom tempo e regularmente, experimentará a alegria de que esta oração realmente se torna presente no coração. Torna-se fácil para nós nos retirarmos para aquela “cela interior” que se formou através da oração, precisamente naqueles momentos em que o ruído atrapalha e estamos mais expostos ao perigo de dispersão. Mas mesmo que nosso ambiente não seja tão barulhento, nos retiraremos de bom grado para esta “cela interior” para estar a sós com o Senhor. Com o passar do tempo, ela se torna para nós em algo natural. Evidentemente, para chegar lá, temos que seguir os impulsos da graça e cultivar a oração interior. Assim, torna-se um bom hábito espiritual retirar-se de bom grado para a oração, encontrando, através dela, nosso lar no Senhor.
SÉRIE SOBRE A VIDA ESPIRITUAL | A oração do coração (Parte II)
A oração do coração – ou oração de Jesus – requer uma certa preparação. A este respeito, vamos ouvir novamente o Metropolita Serafim Joanta:
“As disposições para a oração de Jesus são, como para qualquer outra oração, as seguintes: Estar em paz com o próximo, estar livre de preocupações excessivas, uma certa disposição da alma, um lugar tranquilo…. Ninguém pode rezar uma oração pura – isto é, uma oração que não seja manchada por pensamentos estranhos, por impressões alheias dos sentidos e da memória – enquanto ele não estiver em paz com o próximo. A falta de perdão e a persistência na discórdia nos enchem de forças negativas que turvam o coração. O mesmo se aplica à preocupação excessiva.
SÉRIE SOBRE A VIDA ESPIRITUAL | A oração do coração (Parte I)
Aqueles que desejam enriquecer e intensificar sua vida de oração encontrarão uma prática muito valiosa na tradição da Igreja oriental: a chamada “oração do coração” ou “oração de Jesus”.
Para não dar origem a mal-entendidos, deve ficar claro que esta forma de oração faz parte do rico tesouro da Igreja Universal, embora seja praticada principalmente pelos fiéis ortodoxos. Não é de forma alguma uma prática alheia derivada das formas de meditação de outras religiões orientais, mas é genuinamente cristã. Agora está sendo introduzida cada vez mais também na Igreja Católica Romana. De fato, a oração do coração pode responder frutuosamente ao nosso anseio de silêncio e recolhimento.
SÉRIE SOBRE A VIDA ESPIRITUAL | O Santo Rosário
Tendo refletido sobre os padecimentos na oração e sobre a adoração eucarística, passemos agora às várias formas de oração. Embora a oração seja em si uma coisa simples, nem sempre é fácil para nós rezar, e muito menos rezar bem. Esta também é uma arte e, para aprendê-la, é preciso estudar as diversas formas e métodos de oração existentes e, sobretudo, praticar fervorosamente a oração como tal. Uma oração bastante difundida e amada em nossa Igreja Católica, especialmente em certos círculos, é o Santo Rosário. Em muitas de suas autênticas aparições, a Virgem Maria nos diz o quanto é importante para ela o Rosário. É por isso que vale a pena dedicar esta meditação a esta valiosa oração. Read More