Amado Menino, poderíamos exultar de alegria sem cessar, especialmente quando olhamos para Vossa incomparável Mãe e São José…
Que calor envolve a Sagrada Família! Com sua humanidade, impregnada pelo Espírito de Deus, santifica o núcleo da sociedade humana: a família.
Como Maria e José devem ter se sentido, tendo-vos entre eles e compreendendo quem é Aquele que lhes havia sido confiado?
Vós quisestes escolher pessoas simples: eram pastores (Lc 2,8-20). Vós, Amado Menino, amais a simplicidade. Em um coração simples Vós podeis entrar mais facilmente.
E Vós também nos tornais simples. Não é necessário saber tudo de uma só vez. É mais importante deixar Vosso amor arder em nós e nos apressar como os pastores para transmitir a Boa Nova.
“Vamos todos, à porfia,
Cantai um hino de louvor,
Hino de paz e de alegria,
Que os anjos cantam ao Senhor.”
Agora estais aqui, Menino Divino!
O que vos levou a vir até nós, a um mundo tão hostil?
A razão só pode estar em Teu imensurável amor por nosso Pai Celestial, e em Teu infinito amor por nós, homens.
Quem pode entendê-lo?
O nascimento do Filho de Deus está às portas e nosso coração está se preparando para se juntar em breve ao alegre canto dos anjos…
De fato, a alegria dos anjos ao anunciar o nascimento do Salvador enche toda a Terra (cf. Lc 2,8-14). Ninguém poderia imaginar que o Pai escolheria esse caminho para vir entre os homens. Ninguém poderia sequer imaginar que o amor de Deus seria revelado dessa maneira: na vinda do Salvador ao mundo.
“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, ele mesmo o deu a conhecer”. (Jo 1,18).
Como podemos agradecer ao Pai o suficiente por ter Se revelado a nós por meio de Seu amado Filho? Teremos toda a eternidade para fazer isso, e nossa gratidão nunca se extinguirá.
Na Mensagem para Madre Eugênia, nosso Pai Celestial diz:
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16).
A Festa do Nascimento de Nosso Senhor está cada vez mais próxima. Ele é o presente insuperável de nosso Pai Celestial para este mundo, que tem tanta dificuldade em reconhecer o amor de Deus que lhe é revelado: “E a luz brilha nas trevas, e as trevas não a receberam”. (Jo 1,5).
