SÁBIO USO DO TEMPO LIVRE

“Quando a tua alma permanece demasiado tempo no mundo do nada, torna-se mais vazia” (Palavra interior).

 “A boca fala do que transborda do coração” – diz-nos o Senhor no Evangelho (Lc 6,45). Esta frase deve ser entendida no mesmo sentido que a palavra interior que acabamos de ouvir. Devemos aprender com o Pai Celestial a gerir o nosso tempo livre de modo a não sermos tentados a sobrecarregar-nos com coisas inúteis. Talvez não nos apercebamos à primeira vista de como isso nos afeta, mas a nossa alma sabe distinguir bem o alimento que lhe damos. Ela percebe uma grande diferença entre o fato de lhe darmos um bom alimento, que a leva a procurar o nosso Pai e a aproximar-se dele, e o fato de a enchermos de distrações sucessivas, que a longo prazo a prejudicam e a enfraquecem para o combate espiritual que é chamada a travar.

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EM VÓS ESTÁ A FONTE VIVA

“Em ti está a fonte viva, e a tua luz nos faz ver a luz” (Sl 35,10).

O salmo fala daquela fonte que é também um tema recorrente na Mensagem de Deus Pai à Irmã Eugênia Ravasio. Convida-nos a beber dela e até a lançarmo-nos no “Oceano do amor de Deus”. É a fonte do amor que brota do Coração do nosso Pai.

“Mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22,1).

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O ESPÍRITO SANTO

Pela Cruz, Deus Pai desce também até nós e, na Eucaristia, o Senhor nos dá a verdadeira vida (cf. Jo 6, 35). Nos tabernáculos das Igrejas, Ele estabelece o seu trono, esperando que acolhamos a sua presença próxima e as suas graças.

Mas também através do Espírito Santo o Pai quer habitar na nossa alma, como nos dá a entender na Mensagem à Madre Eugênia:

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A EUCARISTIA

Quanto o nosso Pai cuidou de nós, abrindo-nos os caminhos da salvação! Os seus tesouros estão sempre acessíveis para nós. Infelizmente, muitas vezes passamos por eles sem os aproveitar, e muitas vezes o Senhor fica sozinho no tabernáculo sem ser visitado. No entanto, Ele espera ansiosamente que venhamos e que Lhe permitamos assim inundar-nos de bênçãos. Como é imensamente valiosa a Santa Missa, que torna presente o sacrifício do amor infinito de Jesus na Cruz! “Provai e vede como o Senhor é bom” (Sal 34,9).

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A CRUZ É O MEU CAMINHO PARA VÓS

O amor de Deus brilha incomparavelmente na Cruz: o amor do Pai, que enviou o seu Filho para nos redimir; o amor do Filho pelo seu Pai e por nós, homens; o amor do Espírito Santo, que nos revela mais profundamente este acontecimento de amor e o torna presente em nós.

Deus não permita que eu me glorie senão na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo“, exclama São Paulo (Gl 6,14).

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A FRAQUEZA DE MEUS FILHOS

Em sua compaixão nosso Pai abraça toda a nossa realidade. Como Criador, Ele nos concedeu uma existência maravilhosa como seres humanos e nos chama a viver plenamente em sua graça. Ele sempre nos convida a receber tudo de suas mãos, para que possamos levar uma vida que corresponda à nossa vocação. Nosso Pai pensou em nós desde toda a eternidade e quando chegou o momento de nos chamar à existência, Ele amorosamente pronunciou o seu criativo “Faça-se”. Se fôssemos mais conscientes disto a paz que Deus nos dá sempre habitaria em nosso coração. 

No entanto, o Pai também se compadece de nossas fraquezas. Ele conhece bem nossas limitações e imperfeições, os fardos que carregamos e nossas más inclinações e pecados. 

É por isso que Ele nos deu acesso para que sempre possamos retornar à plenitude do amor depois de pecarmos: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei“, diz-nos Jesus (Mt 11,28). Ele quer dar descanso às nossas almas.  

Na Mensagem à Madre Eugênia o Pai nos diz:  

Certamente compreendo bem a fraqueza de meus filhos! É por isso que pedi ao meu Filho que vos concedesse os meios para vos levantardes depois das quedas. Estes meios vos ajudarão a purificar-vos de vossos pecados, para que voltem a ser filhos do meu amor. Estes meios são principalmente os sete sacramentos e, acima de tudo, o grande meio para salvar-vos, apesar das vossas quedas, é o Crucifixo. É o Sangue do meu Filho, que é derramado sobre vós a cada instante, seja por meio do sacramento da penitência ou no Santo Sacrifício da Missa, sempre e quando vós quiserdes recebê-lo. 

CONFIANÇA NA PROVIDÊNCIA DIVINA

No que diz respeito à confiança, é suficiente conhecer as próprias fraquezas e dizer ao Senhor que queremos depositar toda a nossa confiança Nele. A medida da providência divina em nós é a confiança que depositamos nela; abandonemo-nos sem reservas a esta santa Providência e permaneçamos em seus braços como uma criança no ventre de sua mãe” (Carta de São Francisco de Sales a Santa Joana de Chantal).

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