“Eu lhes enviei meu Filho, adornado com toda a perfeição divina, sendo o Filho de um Deus perfeito. Foi Ele quem veio para lhes mostrar o caminho da perfeição. Por meio Dele, eu os adotei em meu infinito amor como verdadeiros filhos”. (Mensagem do Pai à irmã Eugênia Ravasio).
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O CAMINHO REGIO
“Deus é amor; quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele.” (1Jo 4,16b).
Seja expressa em contemplação, meditação ou obras, a estrada real é o amor. Se permanecermos no amor, o Pai permanecerá em nós. E esse caminho pode ser seguido a qualquer momento e em qualquer circunstância: podemos sempre tentar optar pelo amor maior.
PERMANECER EM DEUS NAS OBRAS
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós.” (Jo 15,4).
Além de permanecermos em Deus e Ele em nós por meio da contemplação e da meditação, há também o aspecto de permanecermos no Pai por meio das obras que realizamos.
A MEDITAÇÃO
“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15,4).
Na contemplação, encontramos nosso Pai nas profundezas de nossa alma e permanecemos Nele. É assim que os místicos dizem. A meditação na Palavra de Deus tem um caráter um pouco diferente.
PERMANECER EM DEUS
“Permaneça em mim e eu em você” (Palavra interior).
Contemplação significa permanecer no Senhor em nossa peregrinação por este mundo. O Senhor nos convida a fazer isso: “Permanecei em mim, como eu permaneço em vós” (Jo 15,4). Há diferentes maneiras de permanecer Nele.
A CASA DO SENHOR
“Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos” (Sal 23,6).
O salmista expressa o que o Pai Celestial providenciou para nós, homens, e que podemos reconhecer pela fé: é o grande “sim” de Deus à nossa existência; um “sim” que se manifesta a nós de várias maneiras. É um “sim” que ele nunca revoga, depois de tê-lo pronunciado de uma vez por todas em nossa vida. Até mesmo a pessoa que rejeita Deus testifica, por meio de sua própria existência, o “sim” de Deus a ela.
COM ÓLEO VÓS UNGIS MINHA CABEÇA
“Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda.” (Sal 23,5).