“Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará” (Jo 13,21b).
A traição! Aqui se revelam os abismos mais terríveis do coração humano. Trair o amigo, trair o Mestre e o Senhor, trair o amor…
“Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará” (Jo 13,21b).
A traição! Aqui se revelam os abismos mais terríveis do coração humano. Trair o amigo, trair o Mestre e o Senhor, trair o amor…
“Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos” (Jo 12,3).
Que gesto tão terno da parte de Maria relata-nos esta passagem evangélica! É uma ternura que corresponde ao ser da mulher, e que reflete algo de sua beleza e capacidade de entrega. Maria deu todo o seu coração a Jesus, e que consolo deve ter sido para Ele aquela alma amante no meio de tanta hostilidade. Algo semelhante lhe acontecerá na “Via Crucis”, quando Verônica enxuga seu rosto.
“Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” (Mt 21,9)
Todo o povo é congregado e por um curto momento acontece o que corresponde à realidade de que o Filho de Deus veio ao mundo. Com júbilo e alegria o aclamam; o povo acolhe seu verdadeiro Rei, seu Messias, o prometido e esperado há tanto tempo.
Ez 37,21-28
Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda a parte e reconduzi-los para a sua terra. Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus. Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor.
Jr 20,10-13
Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: “Denunciai-o, denunciemo-lo”. Todos os amigos observam minhas falhas: “Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele”. Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! Ó Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e que escrutais os rins e os corações, concedei-me o poder de contemplar a vingança que deles ides tirar! Pois em vossas mãos depositei a minha causa. Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus.
Embora estejamos no “Tempo da Paixão”, gostaria de dedicar a meditação de hoje à “Mensagem do Pai”, como fazemos no dia 7 de cada mês.
Quando meditamos na Paixão, geralmente pensamos em Nosso Senhor Jesus Cristo e visualizamos Seu sofrimento até a Cruz. Provavelmente também temos em mente a Mãe do Senhor, que permaneceu junto à Cruz e acompanhou seu Filho até sua morte redentora. Mas talvez não pensemos tanto no sofrimento de nosso Pai Celestial.
Dn 3,14-20.91-92.95
Naqueles dias, O rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?”