O abade São Bento recomendou a seus monges que vivessem conscientemente na presença de Deus. Esse é um excelente conselho, que permite ao homem despertar para a realidade plena! De fato, repetidamente nos é descrita a verdade de que Deus cuida constantemente dos seus. O olhar de Deus está voltado para tudo e para todos.
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O último lugar
Lc 14,1.7-11
Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: ‘Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar.
Sinto uma tristeza enorme
Rom 9,1-5
Irmãos: Não estou mentindo, mas, em Cristo, digo a verdade, apoiado no testemunho do Espírito Santo e da minha consciência. Tenho no coração uma grande tristeza e uma dor contínua, a ponto de desejar ser eu mesmo segregado por Cristo em favor de meus irmãos, os de minha raça. Eles são israelitas.
“O REI ESTÁ ENCANTADO COM SUA BELEZA”
“Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: ‘Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor”. (Sal 44,11-12).
Esse versículo do salmo revela sua beleza mais sublime quando o entendemos como um chamado de nosso Pai para segui-lo sem reservas e nos colocarmos totalmente a seu serviço. Essa beleza ganha vida quando vemos uma vocação religiosa: por exemplo, alguém que se sente chamado a seguir o Senhor em um mosteiro contemplativo.
“ATÉ OS LEÕES CLAMAM A DEUS”
“Os leões novos rugem em busca da presa e pedem a Deus o seu sustento”. (Sal 103,21).
O amor e o cuidado de Deus se estendem a toda a sua Criação irracional. Deve ter sido isso que levou São Francisco de Assis a incluir todos os elementos da fraternidade das criaturas em seu famoso cântico. Tudo o que nosso Pai criou encontra seu significado mais profundo Nele e dá testemunho Dele, mesmo que, como resultado do pecado, a harmonia original tenha sido perturbada e a morte tenha entrado neste mundo.
Mas, apesar dessa ferida sofrida pela Criação – na medida em que ela “aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8,19) – ela pode cantar a gloriosa canção do amor de Deus.
Até mesmo o poderoso rugido do leão reivindicando seu alimento, uma imagem da força e da majestade da Criação, dá testemunho de Deus. O jovem leão segue o instinto que o Criador colocou nele. Como uma criatura das mãos de nosso Pai, ele também recebeu de Deus o direito de viver. Mesmo sem estar ciente disso, ele exige de seu Criador o alimento que garante esse direito.
Quando nossos olhos forem abertos, começaremos a contemplar milagre após milagre e a reconhecer a sabedoria de Deus até mesmo nas menores coisas. Então, nos alegraremos Nele como o salmista, que descreve com tanto amor as maravilhas de Deus em Sua criação:
“Transformas as fontes em torrentes
Que escorrem pelo meio das montanhas,
Delas bebem os animais do campo,
E os asnos selvagens nelas matam a sede.
No alto vivem as aves do céu,
Do meio dos ramos fazem ouvir seu canto.
Desde as tuas moradas regas os montes,
E com o fruto das tuas obras sacias a terra.”
“Todos esperam de ti
Que lhes dês o alimento a seu tempo.
Tu lhes dás, e eles recolhem;
Abres tuas mãos, e eles se fartam de bens.”
“Bendize, minha alma, ao Senhor! Aleluia.” (Sal 103,10-13.27-28.35c)
As almas abençoadas do purgatório
Lam 3,17-26
Ele afastou da paz a minha vida, felicidade acabou. Eu disse: “Esvaiu-se a minha glória, e a esperança no Senhor!” Vê a minha angústia e aflição o abismo e o fel. Ao guardar esta triste lembrança minha alma se esvai. Mas isto eu evocarei no coração, e assim esperarei: Há misericórdia no Senhor, sem fim, não se esgotou sua ternura! Elas são novas cada manhã: é grande sua fidelidade! “Herança minha é o Senhor – eu digo – por isso, nele espero!”. Bom é o Senhor para quem nele espera, para aquele que o procura. É bom aguardar em silêncio a salvação do Senhor!
Esses são os que vieram da grande tribulação
Ap 7,2-4.9-14
Eu, João, vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes: “Não façais mal à terra, nem ao mar nem às arvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus”.