A FRAQUEZA DE MEUS FILHOS

Em sua compaixão nosso Pai abraça toda a nossa realidade. Como Criador, Ele nos concedeu uma existência maravilhosa como seres humanos e nos chama a viver plenamente em sua graça. Ele sempre nos convida a receber tudo de suas mãos, para que possamos levar uma vida que corresponda à nossa vocação. Nosso Pai pensou em nós desde toda a eternidade e quando chegou o momento de nos chamar à existência, Ele amorosamente pronunciou o seu criativo “Faça-se”. Se fôssemos mais conscientes disto a paz que Deus nos dá sempre habitaria em nosso coração. 

No entanto, o Pai também se compadece de nossas fraquezas. Ele conhece bem nossas limitações e imperfeições, os fardos que carregamos e nossas más inclinações e pecados. 

É por isso que Ele nos deu acesso para que sempre possamos retornar à plenitude do amor depois de pecarmos: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei“, diz-nos Jesus (Mt 11,28). Ele quer dar descanso às nossas almas.  

Na Mensagem à Madre Eugênia o Pai nos diz:  

Certamente compreendo bem a fraqueza de meus filhos! É por isso que pedi ao meu Filho que vos concedesse os meios para vos levantardes depois das quedas. Estes meios vos ajudarão a purificar-vos de vossos pecados, para que voltem a ser filhos do meu amor. Estes meios são principalmente os sete sacramentos e, acima de tudo, o grande meio para salvar-vos, apesar das vossas quedas, é o Crucifixo. É o Sangue do meu Filho, que é derramado sobre vós a cada instante, seja por meio do sacramento da penitência ou no Santo Sacrifício da Missa, sempre e quando vós quiserdes recebê-lo. 

Confiar em Deus nos momentos de escuridão

Bar 4,5-12.27-29

Coragem, povo meu, memorial de Israel! Fostes vendidos às nações, mas não para vossa perdição. Por terdes excitado a ira de Deus fostes entregues a vossos adversários, pois havíeis exasperado a quem vos fez sacrificando a demônios e não a Deus. Esquecestes-vos de quem vos alimentou, o Deus eterno, e entristecestes também Jerusalém, que por vós desvelou! Ela viu desabar sobre vós a ira, vinda de Deus, e disse: ‘Escutai, vizinhas de Sião, Deus fez vir sobre mim aflição imensa.

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CONFIANÇA NA PROVIDÊNCIA DIVINA

No que diz respeito à confiança, é suficiente conhecer as próprias fraquezas e dizer ao Senhor que queremos depositar toda a nossa confiança Nele. A medida da providência divina em nós é a confiança que depositamos nela; abandonemo-nos sem reservas a esta santa Providência e permaneçamos em seus braços como uma criança no ventre de sua mãe” (Carta de São Francisco de Sales a Santa Joana de Chantal).

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Atiro-me ao que está à minha frente

Fil 3,8-14

Leitura da memória de S. Bruno

 Mais que isso, julgo que tudo é prejuízo diante deste bem supremo que é o conhecimento do Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, perdi tudo e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele. E isto, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a justiça que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, fundada na fé.

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LEVANTE OS OLHOS

“E vós, filhos meus, que perdestes a fé e viveis na escuridão: levanteis vossos olhos e vejais os raios de luz que vêm iluminar-vos” (mensagem do Pai à Madre Eugênia Ravasio). 

A situação daqueles que perderam a fé é de grande necessidade. Pensemos, por exemplo, em um religioso ou sacerdote que abandonou a sua vocação. Talvez tenha começado bem, tentando servir ao Senhor com grande fervor. Mas depois vieram as tentações e ele acabou caindo nelas. Quanto mais caía menos podia resistir – e talvez nem quisesse mais resistir. Assim, o amor foi esfriando mais e mais e a escuridão se espalhou. E essa escuridão pesa especialmente sobre aqueles que antes estavam próximos do Senhor. Como é difícil voltarem! 

Mas a eles também é dirigido o amor inesgotável de nosso Pai, que conhece bem a escuridão – talvez também o desespero ou a grande indiferença – que se apodera dos corações dos que perderam a fé. A esses Ele convida a simplesmente erguerem o olhar, pois é exatamente isso que lhes falta. Caso contrário, permanecerão fechados em si mesmos e os poderes das trevas os acorrentarão cada vez mais.  Read More

A distância do mundo

Lc 10,1-12 

 Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’

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