Os milagres de Deus

Mc 8,1-10

Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem nada para comer. Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe”. Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?” Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete”. Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que o distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo. Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.

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Como obter um coração puro? (Parte III)

Hoje concluímos o tema que vimos discutindo nos últimos dias: o caminho para um coração puro – baseando-nos nas seguintes palavras de Jesus no Evangelho de 8 de fevereiro:

“O que sai do homem, isso é que o torna impuro. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”. (Mc 7, 20-23)

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“Como obter um coração puro? (Parte II)

Continuamos hoje com o tema que discutimos ontem. Focaremos especialmente nas seguintes palavras do Evangelho de 8 de fevereiro:

“O que sai do homem, isso é que o torna impuro. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”. (Mc 7, 20-23)

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Como obter um coração puro? (Parte I)

Mc 7, 14-23

Naquele tempo, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. Quem tem ouvidos para ouvir ouça”. Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros. Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.

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A hipocrisia e o esfriamento do coração

Mc 7, 1-13

Naquele tempo, os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado.

Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. Read More

O triunfo da fé e do amor

Mt 28,16-20

Evangelho correspondente ao Memorial de São Paulo Miki e companheiros

 Os onze discípulos foram para a Galileia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns duvidaram ain­da. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e fazei discípulos de todos os povos; batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-os a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.

 

 A Igreja é rica em missionários e mártires, nos quais o triunfo da fé e do amor foi manifestado. Isto pode ser dito sobre os mártires japoneses Paulo Miki e seus companheiros, cuja memória celebramos hoje.

Os portugueses descobriram o Japão entre 1542 e 1543. Em 1549 São Francisco Xavier deu início à sua missão e em 1590 existiam aproximadamente meio milhão de cristãos no Japão.

O governante japonês, embora tolerante no início, tornou-se cada vez mais hostil ao cristianismo. Em 1596 prendeu 26 cristãos em Oasaka: 3 jesuítas japoneses; 6 franciscanos espanhóis (incluindo Pedro Bautista) e 17 terciários franciscanos japoneses, ou seja, leigos pertencentes à Terceira Ordem de São Francisco. Entre eles haviam 3 acólitos entre 12 e 14 anos de idade.

A fé destes homens foi tão forte que os capacitou sofrer tormentos terríveis. Foram crucificados em Nagasaki após uma longa marcha de quase mil quilômetros, que tiveram que caminhar descalços na neve. Ao longo do extenso trajeto sofreram muitos escárnios e desprezo das pessoas que saíam para vê-los no caminho. Cantando salmos e hinos, subiram uma colina em Nagasaki aonde foram amarrados às cruzes que haviam sido erguidas em formato linear.

Estas testemunhas agarraram-se à fé e todas as tentativas de persuadi-las a renunciá-la foram em vão. Mesmo os mais jovens se mantiveram firmes. O governador teve pena do mais jovem e quis salvá-lo da morte, prometendo-lhe todo tipo de coisas para dissuadi-lo da fé. A resposta que recebeu do menino foi esta: “As alegrias e honras da vida são apenas como espuma na água, como o orvalho da manhã na grama. Em contrapartida, as alegrias e honras do céu são imperecíveis”.

Paulo Miki pregou aos presentes uma última vez, encorajando os cristãos a permanecerem firmes e perseverantes. Perdoou os assassinos e agradeceu a Deus pela graça de poder morrer com a mesma idade e da mesma forma que o seu Redentor: na cruz.

Um contemporâneo relatou o que Paulo Miki disse aos presentes antes de morrer: “Consciente de ser respeitado entre todos aqueles que tinham sido seus, nosso irmão Paulo Miki declarou aos espectadores que era japonês e que pertencia à Companhia de Jesus; que tinha que morrer pela pregação do Evangelho e que era grato por este favor extraordinário. Depois acrescentou: “Visto que o meu fim chegou, penso que nenhum de vós acreditará que estou escondendo a verdade. Assim declaro a todos que não existe outro caminho para a salvação que não seja o dos cristãos. Este caminho me ensina a perdoar os meus inimigos e todos aqueles que me ofenderam. Por isso, perdoo de bom grado ao rei e a todos os culpados pela minha morte, e peço-lhes que recebam o batismo cristão”. Então fixou seus olhos em seus companheiros e começou a encorajá-los para o clímax daquele combate. Os rostos de todos se iluminaram de alegria.

Apesar de todo ajustamento prudente à cultura japonesa, os jesuítas daquela época nunca duvidaram que Cristo fosse o único caminho de salvação (cf. Atos 4:12). Por isso deram as suas vidas. Esta é uma mensagem importante para o tempo presente, quando com frequência não se anuncia mais, com clareza, a necessidade da fé cristã para a salvação.

A fidelidade ao Senhor e ao Evangelho está acima de tudo. Isto implica estar dispostos até mesmo para o martírio, o que é possível graças ao espírito de fortaleza, aquele dom maravilhoso do Espírito Santo que nos eleva além de nossas limitações humanas.

Atualmente, em um mundo cada vez mais anticristão, somos desafiados a dar este testemunho. Nos convém que, dia após dia, treinemos para superar todos os medos que possam nos impedir de dar este testemunho claro. Isto somente pode acontecer através de um amor a Cristo cada vez mais profundo. Que os santos mártires nos ajudem e sustentem para que sejamos dignos de imitar o exemplo de uma Santa Inês, de uma Santa Ágata e dos santos mártires de Nagasaki!

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