“O pecado associado à humildade é melhor do que a virtude sem humildade” (Santo Agostinho).
À primeira vista, essa pode parecer uma declaração ousada do grande Agostinho. No entanto, nós a entenderemos melhor quando a analisarmos mais de perto.
“O pecado associado à humildade é melhor do que a virtude sem humildade” (Santo Agostinho).
À primeira vista, essa pode parecer uma declaração ousada do grande Agostinho. No entanto, nós a entenderemos melhor quando a analisarmos mais de perto.
“Lançarei a rede do meu amor mais uma vez” (Palavra interna).
Em meio à escuridão atual, podemos contar com nosso Pai para conceder novamente uma grande graça para a evangelização, especialmente em um momento em que países que antes eram fortemente marcados pela fé cristã caíram em um esquecimento quase global de Deus e, às vezes, até mesmo no neopaganismo?
Mc 6,14-29
Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia.
Quem tinha praticado a oração do coração por um bom tempo e regularmente, experimentará a alegria de que esta oração realmente se torna presente no coração. Torna-se fácil para nós nos retirarmos para aquela “cela interior” que se formou através da oração, precisamente naqueles momentos em que o ruído atrapalha e estamos mais expostos ao perigo de dispersão. Mas mesmo que nosso ambiente não seja tão barulhento, nos retiraremos de bom grado para esta “cela interior” para estar a sós com o Senhor. Com o passar do tempo, ela se torna para nós em algo natural. Evidentemente, para chegar lá, temos que seguir os impulsos da graça e cultivar a oração interior. Assim, torna-se um bom hábito espiritual retirar-se de bom grado para a oração, encontrando, através dela, nosso lar no Senhor.
“Manhã após manhã, o Senhor desperta meus ouvidos para ouvir como os discípulos.” (Is 50,4).
Mesmo antes de acordarmos, a sabedoria de Deus já está esperando por nós na porta. Embora ainda estejamos envoltos em sonhos e muitas vezes tenhamos dificuldade de nos livrar do sono, o Senhor já está falando conosco, pois Ele “não cochila nem dorme” (Sl 121,4), e Seu amor nos acompanha mesmo durante a noite.
“Quem anda nas trevas, sem luz, que confie no nome do Senhor e se apoie no seu Deus.” (Is 50,10b).
O Pai Celestial nos amparará em todas as situações da vida, em todos os momentos e onde quer que estejamos. Aqui na Terra, começamos a nos conscientizar disso e, na eternidade, reconheceremos claramente como o Senhor nos acompanhou e protegeu em nossa vida. Isso se aplica especialmente aos “dias sombrios” de nossa existência, quer os vivenciemos em nível pessoal ou geral, devido à escuridão que paira sobre o mundo por causa do afastamento de nosso Pai e de Seus sábios mandamentos.
A oração do coração – ou oração de Jesus – requer uma certa preparação. A este respeito, vamos ouvir novamente o Metropolita Serafim Joanta:
“As disposições para a oração de Jesus são, como para qualquer outra oração, as seguintes: Estar em paz com o próximo, estar livre de preocupações excessivas, uma certa disposição da alma, um lugar tranquilo…. Ninguém pode rezar uma oração pura – isto é, uma oração que não seja manchada por pensamentos estranhos, por impressões alheias dos sentidos e da memória – enquanto ele não estiver em paz com o próximo. A falta de perdão e a persistência na discórdia nos enchem de forças negativas que turvam o coração. O mesmo se aplica à preocupação excessiva.