A ORAÇÃO DE UM SANTO (II)

“Senhor e meu Pai,

Que eu Vos louve e Vos faça louvar por todas as criaturas.

Concedei-me, meu Pai, que os pecadores se convertam,

Que os justos perseverem na graça

E que todos alcancemos a glória eterna. Amém.”

(São Antônio Maria Claret).

 

  1. Devemos louvar o Pai e fazer com que Ele seja louvado por todas as criaturas.

Toda a nossa vida deve fazer ressoar o louvor a Deus na Terra. Em tudo o que fazemos, devemos glorificá-lo e atribuir-lhe a glória que Ele merece. Isso deve tornar-se algo natural para nós. As pessoas precisam de saber por que vale a pena viver. Também devem poder ler isso no nosso testemunho.

Louvar a Deus é o que nos cabe fazer e não é difícil. Ao glorificar o Pai e seguir o seu Filho, Jesus Cristo, estamos a fazer o mais grandioso de todos os atos. Assim, a nossa vida, enraizada em Jesus, que é a “imagem visível do Deus invisível” (Cl 1, 15), dará testemunho do Pai. Tudo o que fizermos em seu nome se tornará louvor à sua glória.

Na última parte da sua oração, o coração missionário ardente de Santo António Maria Claret transborda ao suplicar ao Pai a conversão dos pecadores. Se não O louvaram através de uma vida de santidade, que pelo menos deem testemunho da Sua bondade através da sua conversão. É a sua segunda oportunidade! Assim, poderão glorificar fervorosamente o Pai, levando uma vida de acordo com a conversão. O nosso Pai concede-lhes esta oportunidade infinitamente valiosa e, portanto, não têm motivos para desanimar.

No entanto, os justos também devem permanecer firmes perante as múltiplas tentações que os querem afastar do caminho. Para tal, é necessária a perseverança na graça de Deus.

Que o nosso Pai nos conduza a todos em segurança até à vida eterna, onde Lhe cantaremos incessantemente louvores, juntamente com todos os seus anjos e santos.