VIA SACRA | XI Estação: “Jesus é pregado na cruz”

 
 
 

V. Adoramus te Christe et benedicimus tibi (Adoramo-vos, Cristo, e vos bendizemos).

R. Quia per Crucem tuam redemisti mundum (Pois pela vossa Santa Cruz remistes o mundo).

O sofrimento do Senhor se torna mais intenso. Ele já percorreu o caminho que o conduziu ao Calvário, acompanhado de zombaria e desprezo, mas também de compaixão e consolação que experimentou ao se encontrar com sua mãe, com Verônica e com as mulheres de Jerusalém.

Seus carrascos, porém, não sentem compaixão e cumprem sua tarefa com crueldade. Agora, pregam Jesus na cruz, como um cordeiro levado ao matadouro (cf. Is 53,7). Sem defesa, cravam-lhe os pregos. A dor aumenta a cada momento.

No entanto, o seu “sim” à vontade do Pai, que havia pronunciado resolutamente no Getsêmani e que aprofundava na aceitação de cada novo sofrimento, permanece firme.

Os carrascos fazem com ele o que querem, e Jesus permite! É o próprio Deus a quem é infligida toda esta dor! O Pai sofre no Filho.

Transpassam as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos. Eles olham para mim com alegria” (Sl 21,17b-18).

Mas, em última análise, não são os carrascos que têm as rédeas nas mãos, pois o Pai sabe incluir no seu projeto de salvação o mal que permite. O Maligno continua sendo o enganador que, ao enganar os outros, se engana a si mesmo.

O Pai, pelo contrário, aceita a humilhação do seu Filho para restaurar o homem e ressuscitar. E Jesus, da cruz, olha para o Pai.

Oremos: “Senhor, concedei-nos a salvação e a paz, para que a vossa Igreja, tendo vencido todos os obstáculos e erros, vos sirva em plena liberdade, por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo e é Deus pelos séculos dos séculos. Amém”.

Pai Nosso, Ave Maria e Glória.

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