Conhecer, honrar e amar o Pai…
Através do primeiro mandamento, compreendemos que o nosso Pai Celestial nos convida a corresponder ao seu amor com toda a nossa existência, sem nada reter dele.
Faz parte da essência do santo amor que Deus tem por nós, pedir-nos que o retribuamos com todo o nosso ser. Mesmo que o Pai, movido pela sua bondade, tenha uma paciência infinita conosco até que despertemos à plena expressão do amor, a exigência desse amor sempre permanece, e nos é dirigida como um convite contínuo. Nisso se expressa o amor de Deus por nós, manifestado na Cruz onde o Senhor entregou a sua vida por nós.
O Pai sempre nos oferece esse amor sem nada reter, nos chamando a uma comunhão indivisível com Ele no tempo e na eternidade. Isso é o que nosso Pai quer que entendamos e o que nos transmite de todas as maneiras possíveis, de forma que possamos entrar em uma relação com Ele, que é a base da realidade da nossa existência, ou seja, viver como filhos amados de Deus.
Antes de concluir esta breve série de meditações sobre como conhecer, honrar e amar o Pai mais profundamente, gostaria de destacar mais dois aspectos por meio dos quais podemos lhe demonstrar o nosso amor. O primeiro é a confiança, da qual trataremos aqui em seguida, e amanhã abordaremos o segundo.
A confiança é a base saudável sobre a qual esse amor santo que o Pai nos oferece se desenvolve. Ela abre o nosso coração a Ele e é a resposta adequada ao Seu amor por nós. A confiança não apenas nos sustentará em todas as dificuldades, mantendo-nos firmes em nosso caminho, mas crescerá e se fortalecerá cada vez mais, especialmente nas situações da vida que estão fora do nosso controle. A confiança abre o caminho para que Deus nos conceda o seu amor. Lembremo-nos de que o grande desejo de Deus é que acolhamos esse amor e o retribuamos. A confiança é a “chave de ouro” para que esse desejo se realize!