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“Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.” (Rom 11,29).

Ao contrário das promessas que nós, seres humanos, fazemos, que são frequentemente tão mutáveis, as promessas de Deus são irrevogáveis. O nosso Pai caracteriza-se precisamente pela sua fidelidade e amor inabaláveis. Seria totalmente contrário à Sua natureza alterar os Seus planos ou revogá-los. Como é onisciente, vê tudo a todo o momento e nenhum acontecimento O pode “apanhar de surpresa”. Por isso, as promessas de Deus são sólidas como uma rocha.

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Que o mundo inteiro proclame sua bondade paternal e sua misericórdia divina.” (da oração de Madre Eugênia Ravasio “Deus é meu Pai”.). 

Imaginemos o que seria se as pessoas, onde quer que se encontrem, se empenhassem fervorosamente em louvar a bondade de Deus; se cada um contribuísse para dar testemunho das Suas maravilhosas manifestações de amor na sua vida e no seu ambiente imediato; se nos apoiássemos uns aos outros para nos juntarmos ao louvor do nosso Pai Celestial. 

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“Apegue-se sempre a mim e caminhe profundo em seu interior. Lá eu estou presente” (Palavra interior). 

Aconteça o que acontecer, especialmente em tempos de turbulência como os que, sem dúvida, estamos a atravessar hoje, o Pai Celestial oferece-nos um abrigo para resistir a todas as tempestades. Embora as igrejas possam ser incendiadas e as liturgias banalizadas, embora a doutrina clara e a orientação na Igreja possam vacilar, o Senhor armou a Sua tenda dentro de nós. É aí que Ele está em casa e para onde podemos sempre ir. Aí está o castelo onde estamos seguros.  

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“Quanto mais o amor a Deus reinar numa pessoa, menos poder terá sobre ela a injustiça.” (Santo Agostinho). 

Quanto mais o amor de Deus penetra no nosso coração e quanto mais o Espírito Santo se apodera de nós, mais nos apercebemos de que a injustiça é incompatível com o caminho do amor. O Livro da Sabedoria fala precisamente disso: “O Espírito Santo que nos educa foge do engano, afasta-se dos pensamentos insensatos e repele o ataque da injustiça” (Sabedoria 1,5). 

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