Novena de Pentecostes | Dia 6: “O Espírito Santo e Maria”

Se a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos no Pentecostes marca a hora do nascimento da Igreja, então sua descida sobre Maria em Nazaré marca o início da obra de salvação (cf. Lc 1,35). 

A Igreja nos ensina que Maria foi preservada do pecado original em vista do Salvador que nasceria dela. Esse é o dogma da Imaculada Conceição: que, por uma graça especial de Deus, a Virgem Maria manteve o estado de inocência do Paraíso. Assim, podemos descobrir como o Espírito Santo a encheu e como ela O recebeu com toda a abertura de seu ser, o que foi sua contribuição indispensável para que essa união sobrenatural pudesse ocorrer. Não havia nenhum obstáculo entre Maria e o Espírito Santo; nenhuma reserva, nenhuma barreira de pecado, nenhuma resistência; somente receptividade e entrega total. Assim, Maria pôde conceber o Verbo Encarnado que o Espírito Santo gerou nela. 

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UM OUVIDO DESPERTO

“Abra o ouvido de seu coração! Vamos ouvir com os ouvidos despertos”. (São Bento). 

É uma grande arte espiritual saber como realmente ouvir, ouvir atentamente, como São Bento recomendou a seus monges. Estamos bem cientes das inúmeras vozes, tanto de dentro quanto de fora, que buscam nossa atenção dia após dia. O Cardeal Sarah fala até mesmo de uma “ditadura do barulho” ao nosso redor, querendo tornar o silêncio impossível, o que nos ajuda a nos voltarmos mais facilmente para o nosso Pai e a ouvi-lo atentamente.  

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