A DELICADEZA DO AMOR

Viver em um relacionamento íntimo com Deus, o Pai, como Ele deseja e até mesmo pede, traz consigo uma grande responsabilidade de nossa parte. Pensemos nos sacerdotes, a quem foi confiado o grande tesouro dos sacramentos. Olhemos especialmente para o maior deles, o Corpo de Cristo presente no Sacramento do Altar. Como o sacerdote o trata? Com a maior reverência e respeito ou com certa indiferença e descuido? De certa forma, poderíamos dizer que o Senhor se entrega em suas mãos, e ele, por sua vez, deve ser muito delicado para responder adequadamente à confiança depositada nele. A esse respeito, o Pai nos diz o seguinte em sua Mensagem:  

“Gostaria de ver uma grande confiança entre o homem e seu Pai no céu, um verdadeiro espírito de familiaridade e gentileza ao mesmo tempo, para que Minha grande bondade não seja abusada.” 

O que dissemos sobre o sacerdote também se aplica a todos nós, porque o Senhor não está presente apenas no Santíssimo Sacramento, mas nos rodeia sempre e em todas as situações. Seu coração está aberto para nós, e é justamente por causa desse grande amor – que pode ser rejeitado – que devemos ter cuidado para não abusar dele. 

Isso também se aplica aos pedidos que fazemos ao Senhor. Se lidamos com uma pessoa que está sempre pronta para fazer o que lhe pedimos, não tiramos proveito de sua bondade. Achamos que não devemos ceder ao egoísmo, para que ele, com sua bondade, tenha de servir a esse nosso egoísmo. O mesmo acontece com nosso Pai Celestial. Embora possamos certamente apresentar nossos desejos, grandes e pequenos, com confiança diante Dele, devemos ter muito cuidado para não ferir esse delicado relacionamento de amor.

DEUS ME CONFORTA

“Posso todas as coisas naquele que me conforta”. (Fil 4,13). 

Com essas palavras, São Paulo expressa como, em todas as situações de sua vida apostólica, ele encontrou uma saída porque sabia como enfrentá-las no Senhor. Dessa forma, ele também nos dá o sábio conselho de confiar firme e inabalavelmente em Deus.  

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Que a vigilância nunca diminua!

1Re 11,4-13 

Quando Salomão ficou velho, suas mulheres desviaram o seu coração para outros deuses e seu coração já não pertencia inteiramente ao Senhor, seu Deus, como o do seu pai Davi. Salomão prestou culto a Astarte, deusa dos sidônios, e a Melcom, ídolo dos amonitas. Ele fez o que desagrada ao Senhor e não lhe foi inteiramente fiel, como seu pai Davi. Foi então que Salomão construiu um santuário para Camos, ídolo de Moab, no monte que está defronte de Jerusalém, e para Melcom, ídolo dos amonitas.

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O PAI SE DIRIGE AOS JOVENS

Servir ao Pai Celestial significa participar de Sua preocupação amorosa com os homens. Ele não exclui ninguém de Seu amor. Entretanto, o próprio homem pode se fechar para esse amor. É exatamente isso que o Pai quer evitar e, para isso, Ele chama Seus “apóstolos” para darem verdadeiro testemunho Dele.   

Hoje, seu olhar amoroso recai sobre os jovens, que são facilmente enganados por falsos ideais:

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Reverência perante Deus

1Re 8,22-23.27-30 

Naqueles dias, Salomão pôs-se de pé diante do altar do Senhor, na presença de toda a assembleia de Israel, estendeu as mãos para o céu e disse: “Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus igual a ti nem no mais alto dos céus, nem aqui embaixo na terra; tu és fiel à tua misericordiosa aliança com teus servos, que andam na tua presença de todo o seu coração. Mas será que Deus pode realmente morar sobre a terra?

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O TESOURO DE DEUS EM NÓS

Deus nos criou do nada. Sua única motivação foi seu amor por nós. Portanto, ele criou o homem à sua imagem e semelhança (Gênesis 1,27) e o revestiu de grande dignidade. 

É isso que o Pai nos diz em sua Mensagem à Madre Eugênia: 

“Quando crio uma pessoa do nada, do pó, do elemento da terra, dou a ela algo muito grandioso; algo que vem de Mim: o espírito, a alma. Assim, quando a pessoa chega a este mundo, ela já é muito grande, pois carrega dentro de si esse tesouro de beleza que vem de Deus, seu Pai, e que torna essa alma divina”.1 

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