“No que diz respeito à confiança, é suficiente conhecer as próprias fraquezas e dizer ao Senhor que queremos depositar toda a nossa confiança Nele. A medida da providência divina em nós é a confiança que depositamos nela; abandonemo-nos sem reservas a esta santa Providência e permaneçamos em seus braços como uma criança no ventre de sua mãe” (Carta de São Francisco de Sales a Santa Joana de Chantal).
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Atiro-me ao que está à minha frente
Fil 3,8-14
Leitura da memória de S. Bruno
Mais que isso, julgo que tudo é prejuízo diante deste bem supremo que é o conhecimento do Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, perdi tudo e considero tudo como lixo, a fim de ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele. E isto, não com a minha justiça que vem da Lei, mas com a justiça que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, fundada na fé.
LEVANTE OS OLHOS
“E vós, filhos meus, que perdestes a fé e viveis na escuridão: levanteis vossos olhos e vejais os raios de luz que vêm iluminar-vos” (mensagem do Pai à Madre Eugênia Ravasio).
A situação daqueles que perderam a fé é de grande necessidade. Pensemos, por exemplo, em um religioso ou sacerdote que abandonou a sua vocação. Talvez tenha começado bem, tentando servir ao Senhor com grande fervor. Mas depois vieram as tentações e ele acabou caindo nelas. Quanto mais caía menos podia resistir – e talvez nem quisesse mais resistir. Assim, o amor foi esfriando mais e mais e a escuridão se espalhou. E essa escuridão pesa especialmente sobre aqueles que antes estavam próximos do Senhor. Como é difícil voltarem!
Mas a eles também é dirigido o amor inesgotável de nosso Pai, que conhece bem a escuridão – talvez também o desespero ou a grande indiferença – que se apodera dos corações dos que perderam a fé. A esses Ele convida a simplesmente erguerem o olhar, pois é exatamente isso que lhes falta. Caso contrário, permanecerão fechados em si mesmos e os poderes das trevas os acorrentarão cada vez mais. Read More
A VONTADE DO PAI
“Quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus; este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 11,25).
Com estas palavras Jesus nos dá a entender no que consiste a mais profunda unidade entre Deus e a humanidade.
A distância do mundo
Lc 10,1-12
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’
JESUS LOUVA A SABEDORIA DO PAI
“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25).
Vemos nestas palavras o quanto Jesus se alegra na sabedoria de seu Pai. Se até nós louvamos o Pai pela sua sabedoria quando começamos a conhecê-lo e a amá-lo mais e mais a cada dia, quanto mais Nosso Senhor o fará! Sendo seu Filho amado, Ele compreende o Pai Celestial em outro nível. Ele conhece a glória de seu Pai em toda a sua plenitude sem as limitações do homem.
São Francisco de Assis e a radicalidade do chamado
Lc 9, 57-62
Naquele tempo, enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”. Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. Jesus, porém, respondeu-lhes: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.