Amado Espírito Santo, no princípio Vós pairáveis sobre as águas e transformastes o caos em ordem (cf. Gn 1,2). Agora, Vós também quereis trazer ordem ao caos causado pelo pecado: ordem em nossa vida interior e exterior. Tanto alvoroço foi causado pelo pecado original e pelos consequentes pecados pessoais, a ponto de que vosso amigo Paulo gemia ao perceber esta lei em seus membros que lutava contra a lei de seu espírito, e que o prendia à lei do pecado (cf. Rm 7,23). Juntamente com ele, também nós gememos: “Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?” (Rom 7,24)
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O próprio Pai vos ama, porque vós me amastes
“Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós, pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.” (Jo 16,26-27)
Meditações sobre o Espírito Santo (3/14): “A Mansidão”
Amado Espírito Santo, doce hóspede da alma,
infundi em nós o espírito de mansidão;
aquele espírito que permeia tudo,
que transforma o coração e o torna dócil,
que o purifica de toda dureza,
que é tão suave e doce como Vossa Amada Noiva, nossa Mãe Maria.
“Haveis de alegra-vos que eu vou para o Pai”
“Se me amardes, haveis de alegrar-vos que eu vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (Jo 14,28b)
Meditações sobre o Espírito Santo (2/14): “Criai em mim um coração puro”
Amado Espírito Santo, Vós que sois a luz eterna e pura, vinde e penetrais em nós, para que nada fique escondido diante de Vós; para que nenhuma sombra possa subsistir em nossas almas; para que as trevas recuem e tudo seja inflamado por Vosso amor. Despertai-nos de toda letargia e purificai nossos corações, para que eu possa amar como Deus ama, como Vós amais; para que Vós e eu estejamos unidos até o mais profundo em louvor à glória de Deus.
Aquele que me viu, viu também o Pai
“Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai. Aquele que me viu, viu também o Pai.” (Jo 14,7.9)
Meditações sobre o Espírito Santo (1/14): “A Longanimidade”
“Ó Espírito Santo, Vós, o beijo do Pai e do Filho; Vós, o mais doce e profundo beijo” (São Bernardo de Claraval).
Queremos conhecer-Vos melhor e aprender a amar-Vos. Portanto, descei sobre a nossa alma, “como o sol que, não encontrando obstáculos e impedimentos, ilumina tudo; como uma flecha flamejante que não é detida em seu trajeto, mas alcança as últimas profundezas que encontra abertas, e aí descansa. Vós não permaneceis em corações orgulhosos e mentes altivas, mas fazeis vossa morada nas almas humildes” (Santa Maria Madalena de Pazzi). Iluminai-nos nestes dias, enquanto nos preparamos para a Festa de vossa descida, Vós que sois nosso consolo e mestre, o Esposo da nossa alma, nosso santificador….