ITINERÁRIO QUARESMAL | Dia 17: “A virtude da prudência e da fortaleza”

Ao lidar com as chamadas “virtudes cardeais”, normalmente se começaria com a virtude da prudência. Entretanto, como nos dias anteriores havíamos discutido a luta ascética contra as paixões, é apropriado que tratemos primeiro da virtude da fortaleza. 

De fato, precisamos desta virtude para não desistir da luta e para poder suportar todas as adversidades e, às vezes, até mesmo as derrotas. Este é um aspecto importante da fortaleza: é a capacidade de suportar algo em prol de um bem maior e de estar disposto a sobrelevar o sofrimento por ele.  Read More

ITINERÁRIO QUARESMAL | Dia 15: “A luta contra a soberba”

 

O vício espiritual mais difícil de ser superado é, sem dúvida, a soberba. É preciso uma luta constante e uma forte graça de Deus para fugir do orgulho e viver naquela humildade que o contraria e enfraquece de forma decisiva.

João Cassiano descreve a soberba nestes termos: “É uma besta cruel, que ataca ferozmente até mesmo os perfeitos e pode ferir com veneno mortal aqueles que estão perto da perfeição”.

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ITINERÁRIO QUARESMAL | Dia 14: “A luta contra a acídia e a vanglória”

Em nossa caminhada rumo à grande Festa da Ressurreição, temos que percorrer cada dia de forma consciente e com a graça de Deus, como uma etapa do caminho. Para isso precisamos de perseverança, pois em nossa caminhada podemos nos deparar com um demônio que os Pais do Deserto chamavam de “acídia” ou o “demônio do meio-dia”. Esta acídia – que podemos descrever como uma lerdeza ou preguiça espiritual – está relacionada com a “tristitia” (tristeza) sobre a qual falávamos ontem. Os monges no deserto se viam atacados pela acídia, mas ela pode nos afetar também, por isso convém que saibamos pelo menos um pouco sobre ela. 

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ITINERÁRIO QUARESMAL | Dia 12: “A luta contra a avareza e a ira”

 

Continuando com o tema da luta contra os vícios, hoje falaremos da avareza e da ira.

A luta contra a avareza

João Cassiano assinala que este vício deveria ser mais fácil de combater porque o seu objeto não está enraizado na nossa natureza. No entanto, se damos espaço à avareza, então, segundo Cassiano, ela se torna um vício ainda mais perigoso do que os outros e difícil de se livrar. São Paulo também afirma que “a raiz de todos os males é a avareza” (1 Tim 6,10), porque ela pode se converter em combustível para diversos outros vícios.

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