Permanecer em silêncio diante do Senhor sacramentado, seja no Santíssimo Sacramento exposto ou no tabernáculo, tem um grande efeito sobre o aprofundamento da oração. Portanto, no contexto destas meditações sobre o tema da oração, é apropriado que dediquemos dois dias especificamente à Adoração Eucarística.
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Padecimentos na oração (Parte II)
A oração é uma das glórias que já podemos desfrutar nesta vida, pois é uma escada pela qual Deus desce até nós e nós ascendemos até Ele. Entretanto, mesmo em nossa vida de oração, não estamos isentos das tensões de nossa existência terrena e temos que suportar todos os tipos de distúrbios. Mas Deus, em Sua sabedoria, se serve de tudo isso.
Ontem tínhamos começado a falar sobre os chamados “padecimentos na oração”, entre os quais mencionamos as distrações e a sequidão nos sentimentos. Hoje queremos continuar com alguns outros…
Padecimentos na oração (Parte I)
Quem leva a sério uma vida de oração – ou seja, quem não reza apenas ocasionalmente ou quando está em grande aflição – perceberá que nem sempre é um caminho fácil; há certos padecimentos que podem tornar a oração até mesmo penosa. Portanto, teremos que lutar contra a preguiça de nossa natureza humana, passar por processos de purificação e, naturalmente, ser confrontados com diversas tentações, que querem nos desencorajar.
Preparação para a oração
A melhor preparação para a oração, que ao mesmo tempo é seu fruto, é o foco de nossa vida em Deus. Isto significa, em primeira instância, viver em estado de graça, ou seja, em conformidade com a vontade divina.
Somente sob esta condição a oração pode ser profundamente eficaz e Deus pode penetrar em nossos corações. Nós, de nossa parte, nos tornaremos cada vez mais capazes de ouvir a Deus, compreendê-Lo e procurá-Lo intensamente. Não teremos que começar cada vez removendo obstáculos fundamentais que impedem o intercâmbio com Deus.
Introdução à oração
NOTA: Decidimos estender a série sobre a vida espiritual, esperando que ela seja benéfica para nossos ouvintes, para que eles possam ter uma imagem mais completa do caminho de seguimento de Cristo.
Depois de ter abordado cada uma das virtudes cardeais nos últimos dias, gostaríamos agora de falar mais detalhadamente sobre a vida de oração. Hoje será simplesmente uma introdução, enquanto nos próximos dias desenvolveremos a preparação para a oração, os padecimentos na oração, as diferentes formas de oração, etc. Espero que as meditações que se seguem ajudem a apreciar mais o valor da oração e encorajem a praticá-la.
A virtude da justiça
“A justiça é a constante e perpétua vontade de dar a cada um o seu direito” (São Tomás de Aquino).
Nesta definição simples encontramos a base para a prática desta virtude cardial. A justiça é dirigida, em primeiro lugar, ao próprio Deus, pois não há nada mais justo do que prestar a Ele o culto que lhe é devido como Criador e Pai: adoração, honra, glória, gratidão, confiança, observância fiel de Seus mandamentos, serviço humilde e dedicado a Ele…
A virtude da prudência
“O Senhor é quem dá a sabedoria, e de sua boca é que procedem a ciência e a prudência” (Prov 2,6).
A virtude da prudência é frequentemente considerada como a “auriga virtutum”; ou seja, a moderadora ou condutora das outras virtudes, porque nos ajuda a aplicar a virtude que corresponde às circunstâncias dadas de forma sábia e sensata. Com ela aprendemos a discernir as coisas corretamente, e nos ensina a dar a resposta certa em cada situação.