Conhecer, honrar e amar o Pai…
O quanto honramos nosso Pai quando admiramos a sua sabedoria com gratidão, não somente ao dispor a ordem natural da Criação, porém ainda mais ao nos conduzir, homens perdidos, de volta à casa, ao Seu Reino, e ao escolher o caminho exato para isso!
Aqui descobrimos novamente a profunda conexão entre conhecer e honrar a Deus. Quando O conhecermos melhor e, sobretudo, compreendermos a motivação mais íntima de todas as suas ações, lhe daremos, então, toda a honra, pois O honramos quando o confessamos como nosso Pai amoroso.
O quanto o Senhor se deleita em que transmitamos a verdade que Ele confiou à sua Igreja e a outras pessoas! Contudo, o quanto o Pai insiste na Mensagem à Madre Eugênia, que os homens têm uma imagem falsa Dele; uma imagem que ainda não reflete suficientemente a sua bondade. Ora, se essa imagem imperfeita de Deus é transmitida a outras pessoas, não será tão fácil despertar o amor por Ele nelas, ou o desejo de honrá-lo.
Quando interiorizamos as verdades da nossa santa fé e nos conscientizamos de tudo o que nosso Pai faz para atrair a humanidade para Si; quando contemplamos todas as maneiras que, em seu amor, planejou para nos alcançar, então nos aproximamos cada vez mais do “grande mistério” aqui revelado. Esse “grande mistério” de amor é o próprio Pai, a quem encontraremos sem véus na eternidade, porque tudo o que ainda nos impede de contemplá-lo em sua glória terá desaparecido.
Porém, já aqui na terra, nossa vida pode adquirir um “sabor santo” quando o nosso Pai nos reveste de sua santidade. O vivermos neste “sabor santo”, tomando muito cuidado para que não o desvirtuemos pelo pecado ou negligência, é uma grande honra para Ele, pois não deixaremos passar nenhuma oportunidade de dar testemunho daquele de quem procede este “sabor”, dando, assim, glória a Deus.