Showing all posts in 3 Minutos para Abbá

“Abba, Pai! Tudo é possível, afasta de mim este cálice; todavia, não seja o que eu quero, mas o que tu queres”. (Mc 14,36). 

Essas palavras de Jesus foram profundamente marcantes para todos aqueles que aceitaram o sofrimento nas mãos do Pai. Não é fácil reconhecer Seu amor paternal nelas, ainda mais quando se trata de um sofrimento que não causamos a nós mesmos por nossa própria culpa. Uma pessoa pode se encontrar em uma escuridão profunda e somente a fé nua e crua a ajuda a passar por isso: fé no amor do Pai.  

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O amor de Deus brilha incomparavelmente na Cruz: o amor do Pai, que enviou seu Filho para nos redimir; o amor do Filho por seu Pai e por nós, homens; o amor do Espírito Santo, que revela esse evento de amor mais profundamente para nós e o torna presente em nós.

“Deus me livre de gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, exclama São Paulo. (Gal 6,14).

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“O Senhor Deus chamou o homem e disse: ‘Onde estás? (Gen 3,9)

 Essa é a primeira palavra que o Pai dirige ao homem depois que ele caiu em pecado. Ela expressa todo o amor com que ele nos procura.

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“Da cruz deste mundo, que causa tanto sofrimento, levantem seus olhos comigo para o Pai” (Palavra interior).

 Aqueles que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir certamente perceberão que tempos sombrios estão sobre o mundo e também sobre a Igreja. Devido à perda da fé e à falta de orientação clara por parte da Igreja, cada vez menos raios de luz estão brilhando no mundo, que precisa tão urgentemente da luz da Igreja. O pecado e a confusão proliferam. Muitas vezes acontece que o pecado não é mais chamado pelo seu nome e até mesmo uma inversão diabólica de valores pode ocorrer.

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“Jesus disse: ‘Pai, é chegada a hora; glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti’.” (Jo 17,1).

A hora de Jesus… É a hora sombria em que Jesus mostra seu amor pelo Pai ao extremo.

É a hora sombria em que Jesus busca o conforto de seus discípulos no jardim do Getsêmani, mas não o encontra. (Mt 26,36-46).

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 “Não executarei o furor da minha ira; não destruirei Efraim novamente. Porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de vós, e não virei com ira” (Os 11,9). 

Sem dúvida, muitos atos cometidos pelo homem atraem a ira de Deus, pois Ele é misericordioso, mas também justo. Lembremo-nos, por exemplo, de como Jesus expulsou os mercadores do Templo (Jo 2,14-16), porque eles, em vez de adorar a Deus, estavam fazendo seus negócios no recinto sagrado, contribuindo assim para sua profanação.  

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“Como posso desistir de você, ó Efraim, como posso desistir de você, ó Israel, como posso torná-lo como Admá, como posso tratá-lo como Zeboim? O meu coração está comovido dentro de mim, toda a minha compaixão está acesa. (Os 11,8). 

Se ao menos pudéssemos conhecer melhor o coração de nosso Pai! Então, o gelo ao redor de nosso coração começaria a derreter, de modo que Seu amor pudesse penetrar em nosso coração, transformando-nos e tornando-nos capazes de amar como Ele.  

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