“Pelo cumprimento da minha Lei, gostaria de fazê-los viver uma vida mais doce” (mensagem do Pai à Ir. Eugenia. Ravasio)
“Pelo cumprimento da minha Lei, gostaria de fazê-los viver uma vida mais doce” (mensagem do Pai à Ir. Eugenia. Ravasio)
Se o dom do entendimento nos permite penetrar nos mistérios divinos, o dom da sabedoria nos concede um “deleitoso” conhecimento de Deus:
“Provai e vede como o Senhor é bom” – exclama o salmista (Sal 33,9). Primeiro nos convida a provar, e só depois a ver.
É importante para o Senhor que O conheçamos como Ele realmente é. O próprio Jesus tenta nos transmitir repetidamente a verdadeira imagem do Pai. Com efeito, somente podemos viver num relacionamento de confiança com Ele quando temos a imagem correta Dele, do jeito como previu para nós. Então, aquela feliz realidade que a luz de Deus espalha neste mundo, brilha, e as palavras de Jesus se tornam realidade: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14).
“O Espírito penetra tudo, mesmo as profundezas de Deus.” (1Cor 2,10)
Enquanto o dom da ciência nos ajuda a nos subtrair à atração das criaturas, reconhecendo num olhar interior seu nada (pois elas foram criadas do nada), e nos faz compreender que toda vida e beleza procedem somente de Deus; o dom do entendimento nos ajuda a penetrar no mistério de Deus com a luz do próprio Espírito Santo.
“Meus queridos filhos, já fazem vinte séculos que os cumulo desses bens com graças especiais, mas o resultado é mínimo!” (mensagem do Pai à Irmã Eugênia Ravasio).
“Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida?” (Mt 16,26)
Através dos quatro primeiros dons (temor de Deus, piedade, fortaleza e conselho), o Espírito Santo guia sobretudo nossa vida moral. No entanto, através dos três últimos dons (ciência, entendimento e sabedoria) Ele guia diretamente nossa vida sobrenatural, ou seja, nossa vida centrada em Deus.
“Falai, Senhor, que vosso servo escuta!” (1Sam 3,9)
O Espírito Santo nos lembra tudo o que Jesus disse e fez (cf. Jo 14,26). Ele habita em nós e nos ensina o que fazer nas situações concretas de nossa vida. Graças ao dom do conselho, tornamo-nos capazes de perceber dentro de nós a voz silenciosa do Espírito Santo e de distingui-la de outras vozes. Entretanto, isto requer a capacidade de silêncio interior e a disposição de nos distanciarmos da algazarra e do caos de tantas diversas opiniões e pontos de vista, seja fora ou dentro de nós.