AMAR O PAI CELESTIAL (2° parte)

Conhecer, honrar e amar o Pai…  

 Nosso Pai quer que O amemos de todo o coração e que recorramos ao Espírito Santo para lhe pedir que realize isso em nós, desapegando o nosso coração de tudo o que nos impede de corresponder ao seu grande amor. 

Da parte do Pai não há impedimentos para que nos ofereça o seu amor integralmente. Com efeito, fomos criados e redimidos por esse amor; é esse amor que cuida de nós dia e noite; é esse amor que quer nos inflamar e nos contagiar, nos atraindo a Ele. 

Pode ser que de vez em quando – ou infelizmente, com muita frequência – o nosso coração se sinta frio e achemos que não amamos realmente a Deus. Mas não devemos nos deixar confundir. Enquanto permanecermos no caminho dos mandamentos, amamos a Deus, tal como Nosso Senhor nos dá a entender: “Aquele que aceita os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama” (Jo 14,21). Uma frieza de coração palpável com relação a Deus não é necessariamente uma indicação de que O rejeitamos com nosso modo de vida e que, portanto, somos nós mesmos os culpados. 

É a nossa vontade que deve entrar em ação aqui e se voltar para Deus. Esse é o nosso poder de amor que sempre podemos oferecer ao Pai. De fato, é assim que Ele vê a situação, mesmo que temporariamente nos falte o ímpeto interior para expressar o nosso amor afetuosamente. É claro que devemos fazer um sincero exame de consciência, questionando-nos se enchemos o nosso coração com outras coisas quando negligenciamos as nossas práticas espirituais e religiosas. Em caso afirmativo, devemos abandonar o que nos distraiu e retornarmos ao Senhor sem perda de tempo.  

Por outro lado, se concluímos com sinceridade que o esfriamento não foi causado por nossa própria negligência, então simplesmente ofereçamos nosso coração frio ao Pai, dizendo-lhe que O amamos e pedindo-lhe que aqueça nosso coração e o desperte plenamente ao seu amor.